Portal SISDIA é acessado por mais de 115 municípios

Com o objetivo de contribuir na construção de um futuro sustentável para o Distrito Federal, o Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA) foi lançado em final de abril e já está sendo utilizado por usuários de mais de 115 municípios brasileiros, além das regiões administrativas do DF.

Os dados espaciais e informações ambientais de todo o Distrito Federal disponibilizados no SISDIA também estão despertando interesse internacional. Alemanha, Angola, Argentina, Austrália, Bélgica, Bolívia, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Holanda, Hong Kong, Índia, México, Nova Zelândia, Peru, Portugal, e Uruguai têm acessos registrados no ambiente virtual.

Inovadora no país, essa plataforma de inteligência territorial gratuita e pública reúne diversos indicadores, mapas e dados e informações consolidados de meio ambiente do DF.  São encontrados lá também referências oficiais, normas, leis e relatórios governamentais, que garantem transparência inédita à administração pública brasileira.

Para facilitar a pesquisa, o SISDIA é dividido em três temas:

  • Ambiental – com informações sobre água, ar, solo, fauna ou flora e características territoriais do Distrito Federal.
  • Socioeconômica –  dados sociais e econômicos produzidos por órgãos governamentais e instituições superiores de ensino
  • Territorial – informações sobre processos de licenciamento e planejamento territorial, com dados de monitoramento, controle e fiscalização.

O SISDIA é um projeto coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-GDF), no âmbito do projeto CITinova. Realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o CITinova é financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês) e implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Para o secretário da SEMA-GDF, Sarney Filho, o  SISDIA, além de evoluir para integrar a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), “oferta ferramentas e recursos para muitos órgãos distritais e informações para a sociedade, contribuindo para que o DF se torne um território sustentável, inteligente e transparente”.

O monitoramento do perfil dos usuários aponta que são, na maioria, servidores públicos, profissionais liberais e alunos do ensino fundamental, médio e da academia. “E isso é possível graças ao conceito híbrido do SISDIA, que combina tecnologias gratuitas e proprietárias, para assegurar a manutenção das suas rotinas de base com a integração automática de bancos de dados governamentais”, explica Maria Sílvia Rossi, subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial (Sugat). “Além de disponibilizar no portal um conjunto de dados ambientais-territoriais, de maneira segura e com acesso intuitivo.”

De acordo com a subsecretária, foi justamente o desenho arrojado e intuitivo do portal que despertou interesse de diferentes usuários de geoprocessamento, de iniciantes a avançados. “Mas toda a superestrutura do SISDIA busca trazer segurança técnica e jurídica, transparência e celeridade na tomada de decisão”, completa.

O SISDIA, que foi criado a partir do Zoneamento Ecológico-Económico do DF, encontra-se na sua primeira fase de execução. Na próxima etapa, serão entregues Módulos Especialistas, orientados às diferentes demandas para a tomada de decisão ambiental-territorial. “Um exemplo é o Módulo Especialista ‘E-Normas’ que permitirá a espacialização das normas vigentes no DF, alinhando os poderes executivo, legislativo e judiciário para olhar, de maneira integrada, as regras que incidem em cada porção do território”, afirma Maria Sílvia.

Com informações da Assessoria de Comunicação da SEMA-GDF


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