Ferramenta permite avaliar Agenda 2030 em todos os municípios brasileiros

O IDSC-BR permite uma visão geral e integrada das cidades brasileiras em cada um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

O Brasil é o primeiro país do mundo a possuir um levantamento que permite avaliar como os municípios brasileiros estão posicionados em relação à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR) foi elaborado pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) com apoio do projeto CITinova, e pode ser acessado neste link: idsc.cidadessustentaveis.org.br

A ferramenta é gratuita e reúne dados e indicadores dos 5.570 municípios brasileiros. O índice divide os municípios por pontuação (0 a 100) e permite identificar as virtudes e as fragilidades de cada um no cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Oferece uma visão geral e integrada das cidades brasileiras em cada um dos objetivos  e conta, ainda, com um ranking que permite a comparação entre cidades, estados, regiões, e até mesmo biomas diferentes, quanto ao nível de desenvolvimento sustentável.

O IDSC-BR apresenta, ainda, um mapa interativo que mede o progresso total das cidades para a realização de todos os 17 ODS. A ideia, além de estimular o cumprimento da Agenda 2030, é servir como uma oportunidade para as cidades se auto-avaliarem e se integrarem na elaboração de políticas e realização de práticas que possam promover mais sustentabilidade em suas localidades.

Esse índice também pode ser visto como uma ferramenta para conscientizar a sociedade e orientar a ação política municipal, estadual e federal, contribuindo para uma visão integrada dos desafios da cidade e a identificação de temas prioritários para ações e investimentos.

A ferramenta é resultado do trabalho conjunto entre o Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), entidade que estimula a melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras, e a SDSN (UN Sustainable Development Solution Network), uma iniciativa que nasceu dentro da própria ONU para mobilizar conhecimentos técnicos e científicos no apoio de soluções em escalas locais, nacionais e globais. O trabalho conta com o  apoio do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e financiamento do Projeto CITinova.

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