Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades atinge 33 mil usuários de 89 países

Em março deste ano, o Programa Cidades Sustentáveis (PCS), parceiro coexecutor do projeto CITinova, lançou o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR), uma importante ferramenta de apoio na transformação das cidades brasileiras para a sustentabilidade.

De lá para cá, o Índice já atingiu 33 mil usuários em 89 países de todos os continentes.  No total, foram 315 mil visualizações de páginas, visitadas por 1.376 municípios, sendo 854 no Brasil.  

Desenvolvido pelo PCS em parceria com o Sustainable Development Solutions Network, da ONU, a ferramenta mapeia, monitora e avalia o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 770 cidades brasileiras, incluindo as capitais dos 26 estados, além de cidades de todas as regiões metropolitanas e biomas do país.

Nesta primeira fase, foram utilizados 88 indicadores de gestão relacionados aos diversos temas abordados pelos 17 ODS. Em 2022, novos indicadores serão incluídos.

Agenda 2030

O IDCS-BR possibilita uma importante visão de como as 770 cidades analisadas estão avançando na Agenda 2030, suas conquistas e também as fragilidades que podem ser superadas.  

A classificação é feita pela pontuação geral, de zero a 100, que indica o desempenho no cumprimento dos ODS. A cidade melhor classificada no IDSC-BR é Morungaba, no interior de São Paulo, recebeu 73,40.

Já as 26 capitais estaduais têm grandes desafios a superar para atingir os 17 ODS estabelecidos pela ONU até 2030.  A capital do Paraná registra a maior pontuação média considerando todos os objetivos a serem alcançados (66,03). Quanto mais próximo de 100, mais perto de alcançar as metas preconizadas pela ONU.

Mesmo as melhores posicionadas no comparativo, como Curitiba, São Paulo e Florianópolis, estão distantes das metas estabelecidas em oito dos 17 ODS.  São Paulo, a segunda capital melhor classificada, obteve pontuação de 64,86, seguida de Florianópolis, que registra 64,15 pontos.

Cidades do Nordeste

Entre as 770 cidades analisadas pelo Índice, 152 são no Nordeste e o município da região melhor classificado é Madre de Deus, na Bahia, na 114ª posição, com pontuação de 61,60. Em seguida, aparecem João Pessoa, capital da Paraíba, na 251ª colocação, com 57,80, e Vitória da Conquista, também na Bahia, situada na 299ª, com 56,48.

Ainda segundo o estudo, somente 10 cidades do Nordeste estão na metade superior da tabela, ou seja, entre os 385 municípios brasileiros com melhor pontuação média. Além das três citadas, também estão nesse grupo: Goianinha (RN), Itaparica (BA), Miguel Leão (PI), Lauro de Freitas (BA), Salvador (BA), Petrolina (PE) e Recife (PE).  Já as outras 142 cidades da região analisadas situam-se na metade inferior da tabela.

Bioma Amazônia

Embora a região possua o maior percentual de cobertura florestal entre os seis biomas existentes no Brasil, os 51 municípios locais avaliados apresentam baixa pontuação média no Índice.  Manaus, por exemplo, apesar de ser o município melhor classificado do bioma Amazônia, ocupa apenas a 260ª posição do ranking nacional, com pontuação média de 57,60.  

Todas as outras 50 cidades que integram esse bioma e foram avaliadas pelo IDCS-BR estão na metade inferior da tabela. Rio Branco (AC), a segunda melhor posicionada, encontra-se na 420ª colocação, com 53,56 pontos. Em terceiro vem Boa Vista (RR), na 477ª posição, com 52,05.

Para saber mais informações, visite o IDSC-BR.

Com informações da Equipe de Comunicação do PCS


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